sexta-feira, 29 de abril de 2016

O NASCIMENTO DA FILOSOFIA

Os historiadores da Filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto.
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Além de possuir data e local de nascimento e de possuir seu primeiro autor, a Filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia.  

A palavra cosmologia é composta de duas outras:
cosmos, que significa mundo ordenado e organizado,
e logia, que vem da palavra logos, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento.

 Assim, a Filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza, donde, cosmologia. (...)

Durante muito tempo, considerou-se que a Filosofia nascera por transformações que os gregos operaram na sabedoria oriental (egípcia, persa, caldeia e babilônica). 

Assim, filósofos como Platão e Aristóteles afirmavam a origem oriental da Filosofia. 

Os gregos, diziam eles, povo comerciante e navegante, descobriram, através das viagens:
- a agrimensura dos egípcios (usada para medir as terras, após as cheias do Nilo),
- a astrologia dos caldeus e dos babilônios (usada para prever grandes guerras, subida e queda de reis, catástrofes como peste, fome, furacões),
- as genealogias dos persas (usadas para dar continuidade às linhagens e dinastias dos governantes),
- os mistérios religiosos orientais referentes aos rituais de purificação da alma (para livrá-la da reencarnação contínua e garantir-lhe o descanso eterno), etc. 

A Filosofia teria nascido pelas transformações que os gregos impuseram a esses conhecimentos.

Dessa forma, da agrimensura, os gregos fizeram nascer duas ciências: a aritmética e a geometria; 
da astrologia, fizeram surgir também duas ciências: a astronomia e a meteorologia; 
das genealogias, fizeram surgir mais uma outra ciência: a história; dos mistérios religiosos de purificação da alma, fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a natureza e o destino da alma humana. (...)

No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”, e muitos, sobretudo no século XIX da nossa era, passaram a falar na Filosofia como sendo o “milagre grego”.

Com a palavra “milagre” queriam dizer várias coisas:
  • que a Filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse;
  • que a Filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio de um milagre;
  • que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes e nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a Filosofia, como foram os únicos a criar as ciências e a dar as artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes e nem depois deles.


Cosmologia



Cosmologia
(Do grego κοσμολογία,  όσμος="cosmos"/"ordem"/"mundo" + -λογία="discurso"/"estudo") 
é o ramo da astronomia que estuda a origem, estrutura e evolução do Universo a partir da aplicação de métodos científicos

A Cosmologia muitas vezes é confundida com a Astrofísica que é o ramo da Astronomia que estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes e o universo como um todo através da Física teórica.

A confusão ocorre porque ambas ciências sob alguns aspectos seguem caminhos paralelos, e muitas vezes considerados redundantes, embora não o sejam. 
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Atividades no caderno:

1. Segundo o que os historiadores da Filosofia, dizem, ela possui data e local de nascimento. Qual é" e Onde"

2. Quem é considerado o primeiro filósofo"

3. Qual foi o conteúdo que a Filosofia possuiu ao nascer:

4. Como é composta a palavra cosmologia: 
Cosmos -
Logia _

5. Com qual tipo de Conhecimento nasce a Filosofia:

6. O que quer dizer cosmologia:



Palavras Cruzadas:

Aqui
Aqui
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Conflito entre Gerações

Vivemos num ritmo crescente das novas tecnologias. Entre as transformações causadas por elas, existem algumas rupturas entre as gerações. As pessoas mais velhas não entendem as atitudes dos jovens de hoje. Estes, por sua vez, consideram os mais velhos desconectados com a realidade do mundo atual.
Esse é o dilema de nossa famílias. Estamos numa época em que várias gerações convivem ao mesmo tempo e no mesmo ambiente. Isso acontece no meio profissional, nas universidades, nas igrejas e em casa. A maior expectativa de vida faz com que avós a pais fiquem ativos por mais tempo. Assim, aumenta o tempo de convivência com os filhos, netos e até bisnetos. Surge, então, o conflito de gerações.
É comum o pai cobrar do seu filho a postura dos seus netos: “Seu filho não vai casar? Ele já está com 23 anos! Eu nesta idade já tinha dois filhos e meu escritório de advocacia. Ele nem namorada tem...”. O filho responde: “Calma, pai, seu neto está focado em sua carreira profissional. Ele vai fazer um curso no exterior antes de casar”. “E o seu filho de 16 anos? Nem escolheu a sua profissão! Diz que quer ir fazer um estágio no Espírito Santo para salvar as tartarugas marinhas. Isso dá dinheiro?”
Poderíamos citar muitos exemplos para enfatizar que há um novo cenário. As fórmulas antigas de relacionamento não funcionam mais. Definir os adolescente como preguiçosos e alienados é muito simplista e não resolve!
Não há como ficar passivo e indiferente diante dessa realidade. Em algum momento os mais velhos terão de se envolver com as tendências ou serão envolvidos por elas. Não há mais como viver num mundo sem tecnologia e internet. Desde sua conta bancária, comprar no supermercado, estacionar o carro, comunicar-se com alguém por celular, e-mail, redes sociais, até acender um fogão, nosso cotidiano está envolvido pelo mundo virtual. 

O adolescente de hoje já nasceu dentro dessa realidade. É preciso conhecer e viver no mundo que seu filho vive. Mundo em que, aliás, você também vive!


A Classificação das gerações

A Sociologia defende diversos conceitos de geração, mas a concepção que trataremos aqui é a definição utilizada pela socióloga Débora C. Carvalho, que se refere “às transformações tecnológicas e a sua influência no comportamento, atribuindo um determinado perfil comum a um grupo, que os define e os diferencia. Muito utilizado pelo Marketing, Mídia, Moda e Ciências do Comportamento”. Há algum tempo uma geração era definida a cada 25 anos. Nos dias de hoje, uma nova geração surge a cada 10 anos. 

Elas se dividem em:
  • TRADICIONAL: Anos 20,30,40;
  • BABY BOOMER: Anos 50 e início dos anos 60;
  • GERAÇÃO X: Anos 70 e início dos anos 80;
  • GERAÇÃO Y: Fim dos anos 80 e início dos anos 90;
  • GERAÇÃO Z: Anos 2000;
  • GERAÇÃO ALFA: 2010.




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ATIVIDADE
Para tanto vamos  assistir a vídeos e responder o seguinte:


1. Vídeo nº ......................

2. Tema do vídeo: ................Geração.....................................................................


3. Resumo da História: O que o vídeo diz a respeito do tema.................................



















4. Considerando o vídeo: A partir do vídeo, considere nosso contexto social, cultural, tecnológico e educacional..........................................................................................................................










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    MAGALI HENRIQUES LEOTO
    http://www.erasmobraga.com.br/conflito-entre-geracoes-como-conviver-em-familia
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sábado, 16 de abril de 2016

LIBERDADE: RAZÃO E AUTONOMIA

1 – O problema da escolha sem autonomia em nossa sociedade.

           Sabemos que a liberdade, como apontou Sartre, expressa-se na escolha que fazemos durante todo o tempo. 
     Porém, talvez as escolhas que estamos fazendo estejam corrompidas, talvez estejamos agindo sob influência de interesses que não são verdadeiramente nossos. 

     Vejamos a música abaixo para situarmos melhor o problema que expomos:

Adimirável Chip Novo

Pitty
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado,
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Artista: Pitty
Álbum: Admirável Chip Novo
Data de lançamento: 2003


    O refrão da música compõe-se de imperativos (significa autoritário, arrogante, prepotente.) que nos são ininterruptamente transmitidos pela televisão, pelo rádio, pela internet, pelos jornais, pelas revistas, pelos outdoors, por religiões e até pelos nossos amigos. 

      Embora possamos passar a vida sem perceber, escolhemos entre roupas da marca A ou B, refrigerante A ou B; carro A ou B, eletrodoméstico A ou B, religião A ou B. 

       É verdade que há uma escolha, é verdade que podemos escolher por A e não por B; porém, é verdade também que muitas vezes agimos influenciados sobre os imperativos que nos foram transmitidos.


    A música expressa que as escolhas que fazemos podem estar corrompidas pelo consumismo contemporâneo, expressa que fazemos escolhas influenciadas por falsas necessidades, por interesses exteriores a nós mesmos.
     Isto é, a comparação feita pela música, entre nós e os robôs, retrata justamente o modo como somos “programados” a realizar escolhas que beneficiam interesses que não são necessariamente os nossos, a escolher coisas que não precisamos, a fazer coisas que podem até estar contrárias a nossos interesses.

     E ainda podemos aceitar estas coisas de bom grado:
 “Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor”. 

    Caso não gostemos e fazemos algo contrário aos imperativos que nos foram transmitidos, a música mostra a saída que é usada para tudo continuar do modo como está:

 “Lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer: reinstalar o sistema”.



    Portanto, o problema da liberdade em nossa sociedade é ainda um problema não resolvido, trataremos neste período justamente das escolhas que fazemos e que podem ainda não serem suficientes para sermos livres.
   Segundo a música, em cada um de nós é como se houvesse um chip, como se não fôssemos livres.





2- ATIVIDADE DE PESQUISA NO CADERNO (1,0)

1 – Quais são os imperativos que a música demonstra que nos são impostos ininterruptamente? ......................................................

2 – Ao escolhermos um produto de uma marca, e não de outra, após sermos convencidos por uma propaganda, somos livres? Explique.....................

3 – Explique como a música, ao comparar-nos com robôs, mostra que não somos livres: ...........................................................................

4 – Você já foi influenciado por propagandas a adquirir algo que não tinha muita necessidade? Exemplifique e explique como sua liberdade foi afetada..........




3 - Filme "Juno" - Uma adolescente engravida de seu colega de classe. Com o apoio de seus pais e de sua melhor amiga, ela conhece um casal disposto a adotar a criança. Temas: liberdade e o sentido.


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Fonte: http://margothjansenaulas.blogspot.com.br/2009/02/aula-e-atividades-de-filosofia.html


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Sobre o sentido da vida

1- O sentido da vida é um tema que cativa nossa atenção. Estamos sempre na busca de referências que nos ajudem no processo identitário.

Texto para Leitura -
Filosofia da existência: Heidegger, medo e angústia de Josué Cândido da Silva


Assistam a música em vídeo e comentem alguns tópicos - "Pra onde vai? Gabriel Pensador"

 Vamos refletir sobre o valor da "VIDA"? - Tópicos:

- Morte e pessoas muito jovens.
- A morte que interrompe sonhos e um futuro.

- O que poderia ter causado essa morte?
- Quais tipos de violência você tem conhecimento, já presenciou ou foi vítima?
- O que leva as pessoas a serem violentas?

- O que poderia ter sido feito para evitar aquele homicídio?

- As consequências para quem ficou.
- O sentimento da família e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida.
- A dor que a morte traz para a família e para os amigos.

- As consequências para quem matou.

- O que a sociedade pode fazer para diminuir a violência?
- O que pode trazer paz para as pessoas?


2. Vamos através das letras de músicas encontrar nelas o sentido que o autor atribui à existência"

A- Quais sentidos de Vida na música Tocando em Frente"




B- Na música de Chico Buarque à Sentido ou Falta de sentido nessa vida"




3. Atividade 
no caderno abaixo       online - Aqui



a) Viver faz realmente algum sentido?

b) O sentido de nossa vida é diferente do de outros seres vivos? Por quê?

c) Você acha que todas as pessoas se preocupam com o sentido de suas vidas? Você se preocupa?

d) Você acha que existiriam boas razões para se buscar um sentido para vida? Quais?



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Objetivos da aula

1) Discutir o sentido da vida e introduzir alguns conceitos heideggerianos como angústia, morte, ser próprio e ser impróprio;
2) Trabalhar as habilidades cognitivas de interpretação e formação de conceitos.
3)Sensibilização para o valor da VIDA em contraposição às consequências da MORTE.




4. Filme sugerido


https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/7-filmes-para-debater-morte-nas-aulas-filosofia.htm







Fontes:
C322 - Conte até 10 nas escolas: cartilha roteiro de aulas - 1º ed. - Brasília:CNMP. 1. Valorização da vida, educação, Brasil. pág.21.